Exposição permanente em cartaz.
Poesia no Concreto é uma exposição que ilumina e celebra o novo movimento de poesia urbana que está crescendo em São Paulo e outras cidades brasileiras.
De alguns poucos anos pra cá, temos visto com mais e mais frequência, a poesia tomando conta do nosso passeio. Colados nos postes ou escritos nos muros com spray, poemas visuais têm tomado alguns segundos do nosso tempo e nos tirado da rota óbvia e da rotina rasa.
A poesia surge nas ruas em vários suportes, principalmente, impressa em cartazes colados e lambidos com cola rala – mais conhecidos como lambe-lambes. Mas pode ocorrer também aplicada com spray e estêncil escrita a mão livre, em projeções ou esculturas.
Não existe um formato padronizado para a poesia urbana, sendo ela tanto um verso-frase curto e de alto impacto comunicativo ou histórias difusas e soltas na confusão urbana.
Coletivo Transverso (Brasília) – frases rápidas e humoradas, às vezes ácidas, às vezes básicas.
Lau Guimarães (São Paulo) – narrativas curtas e íntimas integram espaço físico e poético.
Onde Jazz Meu Coração (Cuiabá) – poesia de coração, a parte mais (o)usada do corpo.
Ana Persona (São Paulo) – micro-contos, foto-narrativas, mini-novelas, tudo sem começo-meio-fim.
VJSuave (Buenos Aires) – a frase que marcou a cidade: “Mais Amor Por Favor” é dele.
Mauro Neri (São Paulo Grajaú) – Vi Ver a Cidade de ângulos e por lugares diversos.
Thiago Cervan (Atibaia) – sua poesia parece simples mas as aparências esganam.
A-Grade-se (Niteroi) – Henrique Viviani tece poemas com fitilhos coloridos de ráfia soprada e desenha sobre grades, seu espaço expositivo.
Paulestinos – poesia-protesto-cangaço-cordel-arte-política-ócio-cio.
Marina Rima (São José do Rio Preto) – sua palavra se espalha em f r a g m e n t o s .
POESIA NO CONCRETO faz parte do programa LABCIDADE – uma experiência curatorial para o espaço urbano, que envolve novas tecnologias digitais e transforma a cidade num laboratório de práticas culturais interconectadas. Colaboração, Participação e Continuidade. LABCIDADE não teve um começo definido e não tem um fim programado. É uma continuidade de ações eu se acumulam, combinam, contaminam contrapõem permanentemente. : http://www.
LABCIDADE não acontece num lugar certo, nem num lugar errado, mas no lugar em constante transformação que é a cidade, as cidades, os bairros, os territórios culturais que colonizamos ou deixamos colonizar.
LABCIDADE é a tomada (220) do espaço público
